Saturday, September 15, 2007

Pesquisa do IBGE - como é fácil manipular os dados a favor do governo....

Mesmo com o bom momento da economia mundial vivido até recentemente, não se chegou ao mesmo patamar de 97 em relação ao emprego, nem ao do 96 em relação a renda, ou seja, não fizeram nada de mais!

O rendimento médio real mensal do trabalhador em 2006 aumento de 7,2% em relação de 2005, só que o rendimento médio real mensal em 1996 era de R$ 975. Em 2006, foi de R$ 888.

No Estadão On Line “Em termos regionais, o maior aumento no rendimento médio real do trabalho apurado em 2006 ante 2005 ocorreu no Nordeste (12,1%) e no Norte (7,1%). A coordenadora de emprego e rendimento do IBGE, Márcia Quintslr, explicou que o ganho real de 13,3% do salário mínimo em 2006, ante o ano anterior, foi um dos fatores determinantes para o aumento da renda média do trabalho no período. Para Márcia, como a maior parte dos rendimentos atrelados ao salário mínimo está na parcela de renda mais baixa dos trabalhadores, no ano passado, tal como já tinha sido observado em 2005, o aumento real do mínimo contribuiu para uma nova redução na concentração dos rendimentos do trabalho.”

"Márcia explica que a recuperação do rendimento para as pessoas com salários mais baixos "decorreu, entre outros fatores, dos diversos aumentos reais do salário mínimo observados no período". Indagada se esses resultados teriam relação com os benefícios do programa Bolsa Família, ela lembrou que esses dados se referem ao rendimento do trabalho, mas admitiu que os efeitos indiretos do programa na economia podem ter contribuído para o resultado."


Ou seja - os trabalhadores de menor renda: em 2006 R$ 293; há dez anos, era de R$ 267.
Portanto, se a renda média no conjunto, ainda foi inferior ao que se tinha há uma década, fica fácil saber o que aconteceu... esmagou-se a classe média!

Outra - em 2006, os 10% da população com o baixos salários detiveram 1% do total dos rendimentos e os 10% com os maiores rendimentos 44,4% do total.

Em 2004, 1% e 44,6% e, em 2005, de 1,1% e 44,7%. Ou seja a distribuição não mudou nada!

Sobre o desemprego e informalidade, 8,4% no ano passado ainda não foi menor do que o de 1997, apesar de ser o menor desde 97 8,4%. A informalidade 50,4% da mão-de-obra!!!!


Leia no Blog do Reinaldo mais sobre isso:

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